Caros camaradas
Gostaria hoje de falar do 3.º Grupo de Combate. Tinha como seu Comandante o ALF. MIL. Badagola secundado pelos FURS. MILS. Pinto, Leite e Isidro.
Tinha na sua constituição camaradas nossos que foram figuras míticas como o Sold. Albino ( O Pescador), exímio na sua arma o DILAGRAMA, conseguia atirar uma granada, por um buraco aberto na vegetação, tantas foram as vezes que o fez. O nosso 1.º Cabo Ferreira que foi ferido no ataque a Mampatá. O Guerreiro com o seu tubo de morteiro 6o mm conseguia fazer fogo em qualquer circunstância, O Cavaco refilava muito mas era bravo no mato, o Jacinto com a HK 21 e o corpo todo enrolado de fitas de munições, o Silvestre, Loução. Rosa, Gorrão, O 1.º cabo Pereira, Inácio, o Martins e tantos outros que a memória não se recorda. Todos estes camaradas na sua maioria oriundos do Alentejo e Algarve.
Nem sempre as decisões foram consensuais, tinhamos discussões algumas até azedas mas era próprio da nossa juventude.
Tive orgulho de várias vezes chefiar este Grupo de Combate na auxencia do seu comandante quando das suas férias na Metropole.
Homens rudes é certo mas de uma genorizidade imensa não se negavam a nada e com a pica na mão eram uns ases e foram muitas as vezes que o fizeram.
Sofreram na pele todas as amarguras da Guerra. Quem não se lembra por exemplo das instalações do NIASSA e do UIGE, mesmo na Guiné em Mampatá nunca tiveram casernas dormiram meses no chão em redor das Tabancas, lutaram venceram e hoje são orgulhosos do seu passado.
Aqui deixo a minha homenagem ao 3.º grupo de combate porque foi com eles que vivi esta Guerra de perto.
Um abraço
Mário Pinto
Gostaria hoje de falar do 3.º Grupo de Combate. Tinha como seu Comandante o ALF. MIL. Badagola secundado pelos FURS. MILS. Pinto, Leite e Isidro.
Tinha na sua constituição camaradas nossos que foram figuras míticas como o Sold. Albino ( O Pescador), exímio na sua arma o DILAGRAMA, conseguia atirar uma granada, por um buraco aberto na vegetação, tantas foram as vezes que o fez. O nosso 1.º Cabo Ferreira que foi ferido no ataque a Mampatá. O Guerreiro com o seu tubo de morteiro 6o mm conseguia fazer fogo em qualquer circunstância, O Cavaco refilava muito mas era bravo no mato, o Jacinto com a HK 21 e o corpo todo enrolado de fitas de munições, o Silvestre, Loução. Rosa, Gorrão, O 1.º cabo Pereira, Inácio, o Martins e tantos outros que a memória não se recorda. Todos estes camaradas na sua maioria oriundos do Alentejo e Algarve.
Nem sempre as decisões foram consensuais, tinhamos discussões algumas até azedas mas era próprio da nossa juventude.
Tive orgulho de várias vezes chefiar este Grupo de Combate na auxencia do seu comandante quando das suas férias na Metropole.
Homens rudes é certo mas de uma genorizidade imensa não se negavam a nada e com a pica na mão eram uns ases e foram muitas as vezes que o fizeram.
Sofreram na pele todas as amarguras da Guerra. Quem não se lembra por exemplo das instalações do NIASSA e do UIGE, mesmo na Guiné em Mampatá nunca tiveram casernas dormiram meses no chão em redor das Tabancas, lutaram venceram e hoje são orgulhosos do seu passado.
Aqui deixo a minha homenagem ao 3.º grupo de combate porque foi com eles que vivi esta Guerra de perto.
Um abraço
Mário Pinto
Queria aqui deixar um abraço, abraço vindo de um filho de morcego.
ResponderEliminarE como filho de coirão, coirão me considero.
Estive com vós em alguns convívios e de muitos de vós recordo as faces e as histórias. Histórias vossas que tomo a liberdade de as tomar minhas e de as contar, mesmo que não vividas na pele, a quem de mim é perto. Cabe a nós também, filhos dos combatentes, manter a memória dos nossos pais, para que nada nem ninguém seja esquecido. Rezemos para que a história não se repita, mas rezemos também que não caia no esquecimento dos vindouros.
Por mim,tento fazer a minha parte.
Um abraço grande.
Amigo Mário Pinto,
ResponderEliminarExcelente blogue bem desenhado, simples, de fácil acesso e boa leitura.
Como piriquito de Mansoa CCS do BCAÇ 4612/74 apreciei e gostei das histórias todas.
Um grande Abraço Amigo do MR